Energia solar “bomba” no Brasil atrai grandes empresas chinesas e startups
Por Luciano Costa
(…) Grandes elétricas que atuam em geração e distribuição no Brasil entraram na onda da GD. A francesa Engie, por exemplo, comprou a local Araxá Solar, enquanto a CPFL, da chinesa State Grid, e a portuguesa EDP criaram unidades para atuar no mercado, a Envo e a EDP Smart. A italiana Enel atua na área com a controlada Enel X.
Mas a tecnologia, ao exigir investimentos bem menores que grandes projetos hidrelétricos e eólicos, também abriu caminho para uma série de empreendedores de menor porte –como a Sun Mobi, dona da pequena usina solar em Porto Feliz.
“A Sun Mobi é o que a gente chama de ‘enertech’, uma startup de energia solar que possui usinas solares. Meus clientes passam a ter direito a uma parcela, uma porcentagem da geração da usina todo mês. Isso, na nossa percepção, vira um produto de assinatura”, explicou um dos sócios da empresa, Alexandre Bueno.
“As pessoas têm interesse em energia solar não só porque ela é mais barata, (mas) porque traz uma proposta de valor diferente, traz uma independência. Por isso esse é um mercado que bomba. Ele bomba porque economicamente faz sentido e ele bomba também porque as pessoas querem (ter energia renovável).”
A usina da Sun Mobi tem 1 megawatt em capacidade –uma fração da potência de grandes hidrelétricas, como Belo Monte e seus 11 mil megawatts. A empresa investiu 4 milhões de reais no projeto, com financiamento da agência paulista de fomento Desenvolve SP, e agora busca captar recursos com investidores para uma expansão da planta. (…)
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