Movimento pela inovação

Em 2017, a Desenvolve SP – Agência de Desenvolvimento Paulista promoveu a terceira rodada de eventos do Movimento pela Inovação, cujo objetivo é apoiar pesquisadores, startups e pequenos e médios empresários investirem em inovação, para tornar suas empresas mais competitivas, melhorar seus produtos, serviços e processos.

Durante os eventos, empresários e pesquisadores tiveram a oportunidade de conhecer melhor as opções de apoio à inovação, não apenas na forma de financiamento, mas também de subvenção econômica (não-reembolsável) e por meio de fundos de investimentos em participação, além de conhecer de perto diversas entidades que oferecem todo suporte à inovação que vai muito além do crédito, como FAPESP, Finep, IPT, Inova Paula Souza, o SENAI, o Instituto Euvaldo Lodi, entre outros.

Os eventos foram realizados em Sorocaba, São José dos Campos, Marília, São Paulo e Ribeirão Preto, com mais de 300 empreendedores atendidos. Desde 2015, foram 24 eventos em 13 cidades, no interior e na capital, mais de 1600 empresários participaram das palestras, debates ou receberam atendimento individual.

Durante os eventos do Movimento pela Inovação foi realizada uma pesquisa com questões de múltipla escolha para identificar o perfil do empreendedor, e o estudo apontou que a principal dificuldade citada por 26%, foi obter linhas de crédito ou outras fontes de financiamento. Em seguida, aparece a carga tributária, com 21% das citações, e a incerteza sobre o futuro do país, com 16%. Segundo o levantamento, 80% dos empresários tem a intenção de ampliar o investimento em inovação em 2017. Outros 16% disseram que pretendem investir nos próximos três anos e apenas 4% não planejam investir.

Entre outros destaques, 53% dos entrevistados consideram seu negócio inovador e outros 28% muito inovador. E 75% consideram inovação qualquer tipo de inovação aplicada no negócio, contra 10% que acreditam que inovação trata-se apenas de um produto revolucionário. Quanto ao objetivo dos investimentos em inovação, a maior parte, 41%, deseja investir para ganhar novos mercados, enquanto aumentar a competitividade responde por 23%, aumentar o faturamento e a rentabilidade representam 22% e 15%, respectivamente.