Para muitas pessoas o sonho de abrir o próprio negócio pode nunca sair do papel se não encontrar um investidor para injetar dinheiro na empresa. E, no afã de ver o sonho torna-se realidade, é comum o novo empreendedor endividar-se em empréstimos que serão difíceis de pagar com juros altos e baixa flexibilização de prazos.
Antes de recorrer a um empréstimo, é prudente o empresário buscar algumas alternativas de investimentos que possam garantir o fôlego financeiro da nova empresa. Em 2016, os chamados investimento-anjo chegaram a um total de R$ 851 milhões em empresas brasileiras. Esses investidores costumam buscar empresas bem iniciantes e investem entre R$ 50 mil e R$ 500 mil.
Para encontrar investidores com esse perfil, é preciso que o empresário pesquise o perfil de potenciais investidores que se interessariam pelo seu tipo de negócio. Uma boa opção para empresas inovadoras, e muito pequenas, é buscar uma subvenção econômica, por exemplo.
Além disso, é preciso ter um pitch (uma palavra em inglês para discurso do vendedor) bem estruturado para vender a sua ideia. Esse discurso precisa ser curto, claro, contar sua história, mostrar como sua ideia traz a solução para um problema e – é claro – mostrar que ela é financeiramente atrativa para o investidor.
Já em andamento nos Estados Unidos, um novo movimento começou a ganhar adeptos aqui no Brasil: é o equity crowdfunding. Nestas plataformas, ao invés de ter acesso a uma pré-venda, brindes ou pequenas recompensas, os colaboradores viram de fato sócios ou investidores das empresas, que podem ou não ser inovadoras. Esses sites ajudam empresas iniciantes – que faturem até R$ 3,6 milhões – saírem do papel. Algumas dessas plataformas são o Broota, StartMeUp e o Biva.
Plataformas como crowdfunding, ou financiamento coletivo, também são uma forma alternativa de financiar ideias usando a colaboração de muita gente para tirar sua ideia do papel.